NOTA DO CRÍTICO
Depois de um hiato de 11 anos, o Journey está de volta no cenário musical. Sendo o maior intervalo entre o lançamento de álbuns do grupo, o período serviu para que o septeto reunisse velhos amigos para moldar a sonoridade de Freedom, seu 15º e mais recente disco de estúdio.
Uma brisa nostálgica e com notas florais gélidas paira pela atmosfera entregando um curioso frescor. A sobreposição de notas acústicas com eletrônicas vindas do piano e do teclado cria um drama de cunho reflexivo que a memória entrar em funcionamento e trazer calorosas recordações que chegam a emocionar. Encarnando tal energia sensível, Arnel Pineda entra em cena com uma interpretação vocal introspectiva, mas de caráter emotivo e, também, com uma mistura de saudosismo e esperança. Adquirindo uma crescente dramática em que o vocal inclusive começa a se colocar de maneira mais presente, o que permite ao ouvinte degustar melhor a maturidade e a afinação de Pineda, o ouvinte começa a se sentir abraçado por uma curiosa energia positiva e excitante como se algo bom estivesse prestes a acontecer. Tomando corpo através da textura compassada do chimbau de Narada Michael Walden e da embrionária alegria estimulante da guitarra de Neal Schon, a Together We Run deságua em um refrão macio, contagiante e preenchido pela consistência do backing vocal construído pelos músicos. Together We Run é nada menos que uma canção motivacional e estimulante que ensina o ouvinte a se apoiar em energias positivas, se afastar de pensamentos e sentimentos depreciativos e enxergar no amanhã o alvorecer de novas possibilidades. Além disso, estão nas entrelinhas líricas, de maneira sensível, questões relacionadas à pertencimento e autoestima que capturam o ouvinte e o convidam para se embalar na melodia estimulantemente positivista.
A neblina está abaixando lentamente. Acima da camada espeça de cerração, porém, um Sol de calor escaldante está pronto para aquecer o chão. Quando a paisagem enfim fica límpida, o ouvinte consegue degustar uma acidez macia e swingada que, em união ao quarteto teclado-baixo-bateria-guitarra, constrói uma melodia de bastante semelhança àquela introdutória de Separate Ways, single do próprio Journey. Com a entrada do primeiro verso, porém, tal parentesco se dissipa pelo fato de o instrumental assumir uma postura mais entorpecida e levemente dramática. É nesse momento também que o filipino Pineda entra mostrando uma consciência vocal capaz de trazer afinação, doçura e potência na mesma medida ao inaugurar seu terceiro álbum ao lado do grupo californiano. Com direito a um refrão melódico, Don’t Give Up On Us traz consigo um lirismo que, apesar de ter uma superfície romântica, retrata cicatrizes deixadas pelo período de isolamento da pandemia do Coronavírus ao mesmo tempo em que vem acompanhada de um apelo metafórico para que não se desista da humanidade. Por essas razões, Don’t Give Up On Us é uma canção cujo alicerce se deita sobre a esperança e a positividade enquanto é abraçada por uma base dramático-melancólico-épica que conquista o ouvinte.
Existe no presente amanhecer um aroma doce e romanceado. É como um jardim repleto de flores no auge de seu desabrochar adornadas por uma luminosidade Solar de nutrição transcendental. Nesse ínterim, o ouvinte se vê em uma espécie de torpor aveludado e sensual enquanto dança uma valsa imagética e confortavelmente apaixonante. Auxiliando na elaboração de tais sensações está o instrumental que se apresenta com sutileza e uma postura intrigantemente sedutora que transmite ao ouvinte uma noção de confiança inquebrantável. Inquestionavelmente, porém, é a textura mista de maciez e sensualidade que exala da melodia de Still Believe In Love, uma música que fala de amor em suas camadas superficiais, mas que, no fundo, trata simplesmente de empatia. Ainda assim, o espectador pode se embriagar no desejo do contato, no prazer do beijo e nas memórias acaloradas de um encontro a dois. Afinal, Still Believe In Love é também sobre a reciprocidade de sentimentos e sobre entrega.
O teclado surge ácido, mas com um efeito que simula quase o sonar de um avião no ar. Em meio à atmosfera setentista que ele impulsiona, a guitarra vem como um pincel colocando, sequencialmente, pontos de cores quentes em torno dos tons místicos deixados pelo teclado. É nesse momento que o ouvinte pode perceber uma forte influência do AC/DC na construção melódica de tais versos, que, mesmo tendo a companhia do baixo encorpado e amaciadamente trotante de Randy Jackson, possuem os mesmos aromas de faixas como Hard As A Rock. A partir de uma paisagem cenográfica ensolarada, o Journey cria frases que refrescam na mente do ouvinte sonoridades de outras faixas de sua autoria. Aqui, além de Don’t Stop Believing, o ouvinte consegue reacessar a lembrança de Anyway You Want It. De refrão contagiante e macio, You Got The Best Of Me evidencia um lirismo de cunho romântico que mostra o que uma pessoa consegue fazer pela outra e como ela influência as ações da outra. É a simples troca recíproca de sentimentos.
O aroma é romântico assim como aquele de Still Believe In Love, mas aqui ele é preenchido por certa noção dramática que abraça o ouvinte em uma espécie de valsa corpo a corpo de cunho reunificante. Nesse ambiente, Pineda entra em cena com um vocal de interpretação levemente sofrida, lamentosa e com pitadas nostálgicas que são agraciadas por uma base rítmica emotiva e melodramática. Com uma sensualidade amaciada, mas sem cunho sexual, a melodia é introspectiva, mas ao mesmo tempo visceral em suas dores construídas pelo amor em relacionamentos passados. Live To Love Again é, portanto, uma canção cuja mensagem lírica mistura o perdão, o amadurecimento e o fortalecimento da autoestima. Uma obra que tenta, com adesão do backing vocal de Jason Derlatka, reascender a chama da paixão e mostrar que o amor tem, sim, suas peculiaridades, mas que não se deve renega-lo a esperança e a possibilidade de uma segunda chance.
Um som adocicado e entorpecido vem do teclado de maneira a recriar parte da essência introdutória icônica de Don’t Stop Believing, single setentista do septeto. Contudo, quando os golpes entre bumbo e caixa da bateria entram em cena, eles rompem com a curiosa melancolia instaurada e introduzem um ritmo com mais sabores. Com um swing amaciado proporcionado pela guitarra de Neal Schon e uma singela introdução vocal com um sobrevoo vocálico ameno vindo de Pineda, o contexto de The Way We Used To Be começa a tomar um corpo palpável. Com a guitarra criando uma cenografia sensual enquanto a base emprega racionalidade, o primeiro verso é formado por um uníssono linear e preciso que vai acompanhando um lirismo de cunho dramático e realista. Trazendo à tona a narrativa das transformações de convívio social que a pandemia forneceu ao mundo, The Way We Used To Be é uma música que fala de saudade, da distância e, principalmente, do sonho dolorosamente não correspondido de retornar à vida de antes. Uma vida sem preocupações excessivas e sem medo. De outro lado, a canção traz a companhia como uma força incontestável para motivar o enfrentamento da nova realidade. E é exatamente isso que diz o refrão, que traz o teclado de Jonathan Cain como ingrediente que conota alerta e um princípio de caos. Assim como em You Got The Best Of Me, inclusive, na presente faixa o septeto californiano consegue criar uma melodia que revisita a estrutura de outras músicas de seu próprio repertório.
Elétrica, excitante, provocante e sexy. É como a recriação do hard rock que embalou a Califórnia dos anos 80. A guitarra vem com uma embrionária selvageria enquanto a bateria imprime pressão na marcação do tempo em golpes certeiros na caixa, o que dá um sabor mais salgado e apetitoso. Tomando uma forma madura ao mesmo tempo em que mantém a atmosfera maliciosa da melodia, a canção é adornada pela voz de Pineda em notável destaque no primeiro plano enquanto a base rítmica se mantém em uma equalização linear, mas ainda assim excitante. Como uma canção que exorta a sede por liberdade, Come Away With Me ainda traz menções à pressão do cotidiano, da rotina e da necessidade de esvaziar a mente para conquistar a sensação de bem-estar. Cheia de groove e com um teclado ácido, Come Away With Me possui, inclusive, um Arnel Pineda de interpretação lírica mais selvagem e ousada que casa bem com a temática melódica. Decididamente um potente single de Freedom que consegue levantar a energia e deixar o ouvinte arrepiado com um hard rock perigosamente sexy.
Um suspense transcendental surge a partir do horizonte. Surpreendentemente, uma voz mais rouca se pronuncia preenchendo a melodia como uma interpretação lírica quase sussurrada. Parece não haver diferença com a voz de Pineda, mas a verdade é que quem passa a dominar as linhas vocais na presente faixa é Deen Castronovo, quem dá vida ao enredo lírico também em canções como A Better Life e Never Too Late, do álbum Generations do próprio Journey. Sob seu comando, a presente faixa assume contornos timidamente sensuais regidos por notas gélidas e sequenciais do teclado. A verdade, porém, é que assim como as faixas Still Believe In Love e Live To Love Again, After Glow é uma canção imersa em uma ambiência romântica que usa o amor como artifício para chamar a atenção do ouvinte para o momento presente, para o viver o agora e estimula o ouvinte a construir experiências e vivências memoráveis.
É quente, provocante e sensual. A forma como a guitarra plaina solitariamente perante a introdução cria uma ambiência forte de jam session que é penetrante e excitante. Dando peso, a bateria se insere nas camadas melódicas inserindo cadência, groove e precisão enquanto o teclado pincela uma acidez setentista que, curiosamente, entrega frescor à composição. Misturando elementos psicodélicos, progressivos e bluesados à base hard rock, Let It Rain não enrola no quesito lírico. Com apenas dois versos, ela traz a mensagem da fluidez da vida, de deixar anunciar a verdade das coisas, das ações. Da autenticidade. Definitivamente, Let It Rain se configura como um importante single lado b de Freedom.
Com groove, pressão e um compasso bem marcado, a sonoridade traz uma postura tão provocante quanto àquela de Come Away With Me. Diferente da anterior, porém, a presente faixa não traz uma mistura de deboche e descompromisso e sim um olhar mais sério e focado. Mais precisa, Holdin On traz uma consistência rítmica diferenciada que a faz flertar, inclusive, com uma roupagem mais progressiva. Trazendo novamente o frescor sensual de um hard rock californiano oitentista, a faixa dialoga sobre o rompimento de um relacionamento e sobre orgulho. Ainda assim, é possível que o ouvinte perceba, nas entrelinhas, versos metafóricos sobre perseverança e que educam sobre a possibilidade do ato de recomeçar. Misturando ainda a acidez setentista, Holdin On é outra forte faixa de Freedom.
Com grande presença do baixo e de seu groove marcante, a paisagem que começa a ser desenhada ainda carrega consigo partes daquela sensualidade presente em Holdin On. Aqui, porém, o quesito sexy vem adornado em uma maciez inebriante, hipnótica e contagiante que atrai o ouvinte instintivamente. De base ondulante, All Day And All Night é uma faixa que exala paixão e transpira desejo ao mesmo tempo em que traz doses generosas de uma nostalgia enigmática. De refrão chiclete, provocante e de base rítmica bluesada, All Day And All Night fecha a trinca puramente sensual do álbum, uma sequência muito bem estruturada por faixas como Come Away With Me e Holdin On.
Com notas agudas e sequenciais sob a mesma estrutura que Pete Towshend desenhou a icônica introdução de Baba O’Riley, single do The Who, o teclado molda a base rítmica dos primeiros instantes da introdução com uma imersão no campo da psicodelia. Em apenas alguns segundos, a canção flui para uma levada 4x4 macia e contagiante que, preenchida por singelos rompantes de distorção na guitarra, vai se mostrando como a faixa que até então faltava em Freedom. Precisa e potente, mas ao mesmo tempo serena e contagiante, Don’t Go assume a posição de balada do álbum com um lirismo que narra a passagem de uma pessoa que busca o perdão da outra na tentativa de recuperar o amor. É uma canção sobre respeito, admiração e gratidão, sentimentos que, quando excluídos, criam um intenso vazio que leva à solidão e a uma tristeza estrutural. O interessante é que, mesmo sendo uma balada, Don’t Go ainda oferece ao ouvinte swing e um hard rock de bastante apelo popular.
O golpe seco da bateria chama uma melodia macia e contagiante que vai se desenhando nos moldes da new wave. Com um frescor palpável, o alvorecer da faixa é marcado por uma atmosfera de confortável melancolia que deságua em um primeiro verso de base mais intimista. Mesmo tendo uma valsa de guitarras que fornece cores de uma esperança desejável, os mesmos instrumentos se dividem entre suspiros lamentosos de leve sofrer que casam com o teor lírico interpretativo de Pineda, quem passa a introduzir tímidas silhuetas reflexivas. Imersa inclusive em rompantes nostálgicos, United We Stand, assim como Don’t Give Up On Us e The Way We Used To Be, traz uma narrativa que mergulha em aspectos vividos durante a pandemia. Na faixa em questão, o recorte recai sobre a união, sobre a proximidade e a empatia. O mais importante é que United We Stand traz o senso de comunidade à tona enquanto o amor surge como norteador para a recriação da coletividade, uma arma eficaz para enfrentar as novas transformações socioculturais produzidas a partir do conflito pandêmico. Com direito a um contido hard rock no amadurecimento rítmico, a música ainda oferece ao ouvinte um refrão melódico adornado em uma dramaticidade curiosamente contagiante.
Notas florais e reflexivas exalam das notas do teclado. Acompanhadas pela textura cadenciada e oscilante de elementos percussivos ouvidos ao fundo, elas vão desenhando uma maciez reconfortante e de motivação embrionária. Com a entrada de Pineda, cuja interpretação vocal surge introspectiva e em tons nostálgicos, a canção assume uma silhueta pensante sobre o tempo. Curioso é notar que a melodia da canção, mesmo que ainda não tenha encontrado seu ápice de maturidade, soa como uma mistura de When Love Takes Over, single do David Guetta, e Take Me Down, single do The Pretty Reckless. Por essa razão, ela oferece uma energia positiva e estimulante sem necessariamente se utilizar de distorção ou pressão excessiva. Abordando uma mensagem lírica propriamente motivacional, de esperança no amanhã, de conformação da realidade e, o mais importante, de gratidão pela vida, Life Rolls On acaba se inserindo no time de canções que tratam, diretamente ou não, da pandemia e seus respectivos efeitos. Engana-se, porém, que a canção possui uma estética minimalista e sem muito sal. Afinal, entre sequencias progressivo-psicodélicas lançadas pela acidez do som do órgão, o Sol se mostra firme no horizonte com uma luminosidade extasiante. É assim que, de uma estruturação instrumental mínima, Life Rolls On acaba fluindo para um contagiante, swingado e excitante hard rock.
Violinos e violão moldam uma atmosfera comovente, emocional e calma. O cenário que se forma é tão reconfortante quanto sensível. Sob olhares de plena admiração e profundo amor, um homem senta calmamente na cama ao lado de seu par para não acordá-lo. O mais suave possível, ele acaricia os cabelos e o seio da face em uma espécie de torpor apaixonante. No seu inconsciente, se questiona se aquele momento poderia durar pra sempre, se ele participaria de todos os sonhos daquele que se ama. Um misto de gratidão e felicidade preenche então o ambiente. Surpreendentemente, em uma mesma estrutura que aquela adotada em Life Rolls On, a presente faixa se apresenta em minimalismos sonoros para, então, apresentar seu caráter maduro imerso em um misto de hard rock e new wave que, diferente da roupagem anterior, é mais romantizado de forma a sonorizar o conceito da palavra carinho. Devido à forma como o lirismo se constrói, Beautiful As You Are se apresenta como uma canção de cunho quase religioso por trazer, entre metáforas de amor, a questão da fé, da confiança e da perseverança de que tudo tem seu motivo e seu momento para acontecer. Por isso, assim como Together We Run, The Way We Used To Be e Life Rolls On, Beautiful As You Are tem uma mensagem de caráter profundamente motivacional que contagia, encanta, emociona e reenergiza.
Foram 11 anos de espera para que o sucessor de Eclipse visse, finalmente, a luz do dia. Sendo também o terceiro álbum do septeto a contar com Arnel Pineda à frente dos vocais e o primeiro de Walden na bateria, Freedom veio com intenso frescor, maciez e com melodias grudentas ao molde típico do Journey.
Romântico e reflexivo, o trabalho, assim como muitos outros lançados nos últimos anos, é imerso em pensamentos sobre a pandemia e seus efeitos na sociedade. Contudo, ele está longe de ser um álbum melodramático ou completamente introspectivo. Até porque, a palavra que o define é motivação. A cada um de seus 15 capítulos, à sua maneira, o ouvinte vai sendo abraçado por uma energia reavivante, positiva e estimulante. É como se um novo, limpo e ensolarado horizonte rompesse a densa camada de névoa que cobre a paisagem.
Bem dividido em estrutura, Freedom traz canções sob diferentes estruturtas. Mais macia e romanceada, ele forneces faixas como Still Believe In Love, Live To Love Again e After Glow. Já contando com um senso mais reflexivo, apresenta United We Stand, Don’t Give Up On Us, The Way We Used To Be e Life Rolls On.
Contudo, Neal Schon e seus companheiros também reverenciaram os fãs de longa data do Journey ao acrescentar, em Freedom, canções com um hard rock mais evidente e outras com melodias padrão do grupo. Exemplos disso são nomes como Come Away With Me, Let It Rain, Holdin On, All Day And All Night, You Got The Best Of Me e a já citada The Way We Used|To Be.
Baladas também fazem parte do repertório. Don’t Go é o principal nome no quesito, mas Beautiful As You Are também pode se inserir no time. Porém, para aqueles que querem reflexão embaladas por melodias macias e contagiantes, o Journey oferece vários nomes que ajudam a pensar sobre a pandemia.
Além das já citadas Life Rolls On, The Way We Used To Be, e Beautiful As You Are, nomes como Don’t Give Up On Us, Together We Run e United We Stand integram o escopo pensante do álbum. Isso completa a versatilidade de temas e canções que o álbum possui.
Nesse ínterim, Freedom transita por roupagens que caminham pela new wave, rock progressivo, rock psicodélico, blues e o hard rock de sonoridade tão própria do grupo. Para então construir uma sonoridade madura, o Journey contou com o auxílio de Bob Clearmountain na mixagem das canções. Foi ele que ajudou a manter a essência do grupo ao mesmo tempo que inseriu pitadas renovadoras entre as músicas, mas sempre mantendo a maturidade e o padrão estético do septeto californiano.
Nesse caminho, Schon e Walden tiveram grande participação. Afinal, os integrantes se uniram no exercício da produção para deixar a sonoridade de Freedom o mais fidedigno possível para o que se espera de um trabalho do Journey. E o álbum atende a todos os requisitos.
Lançado em 08 de julho de 2022 via BMG, Freedom é um álbum que mistura sensualidade, provocação, nostalgia e reflexão. Motivacional fresco e leve, ele é um trabalho que ajuda a reenergizar o ouvinte em todos os aspectos. Um álbum que encanta pela sensibilidade e comoção, mas que captura a atenção pela maturidade e precisão.