Honey Trap - Outlaws

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Seu início sugere um ambiente desértico e solitário, mas abraçado por um Sol escaldante cujo calor intenso faz o indivíduo se perder entre o que é alucinação e o que é realidade. Nesse ínterim, o elemento que serve como abre-alas da canção é um chocalho que soa tal como o balançar da calda de uma cascavel. É assim que o perigo é denunciado e é assim que a canção começa.


Fluindo para um cenário explosivo em sua acidez suja mista de hard rock e post-grunge, a melodia que introduz o primeiro verso é de uma crueza heterogênea capaz de fazer o ouvinte notar os chiados que a abraçam propositadamente. Densa e com toques sombrios, a canção não consegue esconder seus traços swingados, ainda que imersos em uma densa camada de som estridente e ácido.


Apresentando uma cantora de timbre afinado em suas amplas extensões vocais, Outlaws é uma faixa que traz uma personagem fora da lei que assombra o velho oeste a partir de sua figura imponente e regida pelo máximo senso de liberdade. Não é à toa que o ouvinte consegue sentir, pela melodia, notáveis sensos de independência e imponência a partir dos punchs.

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Sobre o crítico musical

Diego Pinheiro

Quase que despretensiosamente, começou a escrever críticas sobre músicas. 


Apaixonado e estudioso do Rock, transita pelos diversos gêneros musicais com muita versatilidade.


Requisitado por grandes gravadoras como Warner Music, Som Livre e Sony Music, Diego Pinheiro também iniciou carreira internacional escrevendo sobre bandas estrangeiras.