Ela começa com um chimbal sincopado já indicando certo grau contagiante de swing. Tendo a introdução desenvolvida inicialmente por uma bateria que desenvolve sua levada com boa desenvoltura e saliência, a canção rapidamente é preenchida por uma guitarra cujo riff já comunica nítidos mergulhos nos campos musicais do folk, southern rock e do roots rock.
Contudo, o que chega a impressionar, em um primeiro momento, é a semelhança que a voz de Hank Quillen possui em relação àquela de posse de Eddie Vedder. Grave e com leves toques nasais, ele é o responsável, além de inserir as camadas líricas, a, em um primeiro momento, engrandecer a harmonia da canção.
Cheia de swing, leveza, mas também com um baixo de groove capaz de ser marcante e sereno ao mesmo tempo, Southern Lady, conforme vai encontrando seu ápice, vai adquirindo novos elementos que se somam ao contexto harmônico. E esse aspecto diz respeito estritamente ao teclado e aos backing vocals de Melissa Stinson e Katie Jackson.
Produzida, escrita e mixada pelo próprio Quillen, a faixa traz uma sonoridade consistente e madura de forma entrar em uma perfeita sintonia com um enredo que é imbuído em grandes doses de paixão e desejo, mas também de romantismo. Afinal, é aqui que o personagem lírico assume seus sentimentos por aquela chamada por Garota do Sul.