Duplexity - Copy And Paste

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A bateria é o elemento responsável por, sozinho, puxar a introdução. Se tornando gradativamente com uma sonoridade mais presente, ela dá ao ouvinte a percepção de que, por meio de sua cadência rítmica, a ideia de que a canção será baseada em uma estrutura 4x4. Seguindo esse fluxo, o escopo melódico tem seu início assim, que a guitarra entra em cena com seu riff azedo, intimista e de caráter interessantemente melancólico.


Ao mesmo tempo, uma voz feminina de timbre rouco e afinado entra em cena sob uma interpretação lírica igualmente introspectiva. Se apoiando em uma conjuntura rítmico-melódica linear, a canção tem, no enredo lírico, o fator a estruturar um elo com o ouvinte, que se vê extasiado e compenetrado na assimilação daquilo que está sendo cantado.


Com o auxílio de um baixo que, sob grooves curtos e de sonar suavemente ácido em sua corpulência necessária, a canção, enfim, conquista consistência em sua base melódica. É assim que a obra se torna madura o suficiente para poder avançar mais uma etapa em sua narrativa sonora e atingir o refrão, momento em que transpira uma postura dramática, mas não lancinante.


Copy And Paste se mostra uma música de estrutura rítmico-melódica crua, mas cujo lirismo guarda grande dose de sensibilidade por meio de uma temática urgente e necessária. Afinal, aqui o Duplexity dialoga sobre a saúde mental e a necessidade de estabelecer uma vida saudável não somente para o corpo, mas para a alma e para a mente.

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Sobre o crítico musical

Diego Pinheiro

Quase que despretensiosamente, começou a escrever críticas sobre músicas. 


Apaixonado e estudioso do Rock, transita pelos diversos gêneros musicais com muita versatilidade.


Requisitado por grandes gravadoras como Warner Music, Som Livre e Sony Music, Diego Pinheiro também iniciou carreira internacional escrevendo sobre bandas estrangeiras.