Disco Partisan - Just A Dream (Dark Night)

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Ela começa com golpes sequencias na caixa da bateria, causando uma combinação de sons estridentes. Rapidamente, porém, o ambiente se torna fresco e denotativamente embriagante por meio da forma que a guitarra se movimenta. Nascendo já preenchida por uma boa e consistente base melódica oferecida pelo baixo, a canção, ainda durante sua introdução, traz pontadas timidamente harmônicas trazidas pelo teclado.

Fluindo para um primeiro verso swingado e maduro em sua estrutura rítmico-melódica ska, Just A Dream (Dark Night) se mostra contagiantemente trotante e regida por uma voz de timbre ligeiramente grave e de toques delicadamente azedos. É nesse momento que o teclado ganha uma presença mais marcante com suas notas ácidas e adocicadamente gélidas pinceladas pontualmente em sua narrativa sonora.


De essência descontraída, a canção tem uma estrutura que muito lembra a estética rítmico-melódica desenhada pelo The Mighty Mighty Bosstones. Ainda que embebida em certo grau de linearidade, a canção não esconde seu tom cômico e sua instrumentação consistente a ponto de abraçar e convidar o ouvinte a balançar o corpo no ritmo da melodia. 

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Sobre o crítico musical

Diego Pinheiro

Quase que despretensiosamente, começou a escrever críticas sobre músicas. 


Apaixonado e estudioso do Rock, transita pelos diversos gêneros musicais com muita versatilidade.


Requisitado por grandes gravadoras como Warner Music, Som Livre e Sony Music, Diego Pinheiro também iniciou carreira internacional escrevendo sobre bandas estrangeiras.